Sete anos depois de ter feito um filme considerado por muitos como um dos piores da história, Mariah Carey está de volta com um filme sobre uma viagem de carro. Mas seu novo trabalho, “Tennessee”, tem pouco em comum com “Glitter – O Brilho de Uma Estrela”, de 2001.O filme, que fez sua estréia no Festival de Cinema Tribeca, em Nova York, no sábado passado, acompanha dois irmãos que partem em busca do seu pai. Na viagem, conhecem a empregada de mesa Krystal (Mariah Carey). “Algumas pessoas me disseram que até esqueceram que era Mariah Carey quando assistiram ao filme”, contou o diretor Aaron Woodley à agência de notícias Reuters.
Em 2001 Carey lançou o filme semi-autobiográfico “Glitter”, que foi um fracasso comercial e de crítica. “A experiência toda de ‘Glitter’ foi muito difícil, mas aprendi muito com ela”, disse a cantora em comunicado à imprensa. Em 2005 ela teve uma grande volta por cima com seu álbum “The Emancipation of Mimi”, que virou multiplatina, e foi elogiada por sua performance no drama/comédia “WiseGirls”, exibido no Festival de Cinema Sundance.
“Ela não é uma diva. Veio para trabalhar”, disse o produtor de “Tennessee”, Lee Daniels, reconhecendo: “As pessoas têm uma visão negativa dela como actriz”. Mas isso não o impediu de oferecer a Carey o principal papel feminino no filme. Produtor do premiado “A Última Ceia”, Daniels disse que, quando viu Carey em “WiseGirls”, concluiu que “ela é uma actriz muito talentosa”.
O novo álbum de Mariah Carey, “E=MC2”, chegou à primeira posição nas paradas pop americanas, estreando com vendas de 463 mil. Foram as melhores vendas iniciais de sua carreira e as melhores de qualquer artista este ano. O último single da cantora, “Touch My Body”, é o 18º dela a ser número 1 nos Estados Unidos. Com isso, Mariah Carey ultrapassou Elvis Presley e está quase a alcançar os Beatles, que tiveram 20 canções no topo.
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